180 mil passageiros da companhia aérea alemã serão afetados pela paralisação do pessoal de cabine esta quinta e sexta-feira.
Aproximadamente 180.000 passageiros da Lufthansa serão afetados pela greve do pessoal de cabine esta quinta e sexta-feira. A greve de 48 horas obrigou a empresa alemã a cancelar um total de 1.300 voos.
Uma paralisação provocada pela recusa da companhia em negociar outras reivindicações, além dos salários.
"O tribunal concordou connosco em todos os aspetos legais e rejeitou as alegações da Lufthansa. Podemos tomar decisões e adotar acordos de trabalho eficazes. Não há razão para manter a atitude de recusa," explicou o vice-presidente do sindicato do pessoal de cabine (UFO), Daniel Flohr.
A empresa informou que as várias subsidiárias (Eurowings, Germanwings, Sunexpress, Lufthansa Cityline, SWISS, Edelweiss, Austrian Airlines, Air Dolomiti e Brussels Airlines) não são afetadas pela greve.
"A estrutura legal permanece inalterada nas últimas semanas e meses. O poder de representação do conselho do sindicato não está esclarecido. Por isso, as negociações são impossíveis. Nós oferecemos negociações, o sindicato decidiu pela greve. Pensamos que é o caminho errado," afirmou porta-voz da Lufthansa, Martin Leutke.
De recordar que a Lufthansa questiona a legitimidade do sindicato para representar os funcionários. Uma tentativa de impedir a greve foi julgada improcedente na quinta-feira, em primeira instância, e depois em recurso pelo tribunal do trabalho de Frankfurt.