Migrantes: Alemanha pede maior solidariedade para com Itália

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De  João Paulo Godinho
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Os ministros dos Negócios Estrangeiros dos dois países estiveram juntos e fizeram um diagnóstico crítico da atuação da UE nesta matéria.

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A crise dos migrantes que tentam chegar à Europa é uma das fraturas que mais divide a União Europeia nos últimos anos. Por isso, a Alemanha entende que é tempo de encontrar uma resposta comunitária adequada e apoiar países como Itália, um dos principais destinos dos refugiados.

Numa receção a Luigi Di Maio, ministro italiano dos Negócios estrangeiros, por ocasião dos 30 anos da queda do muro de Berlim, o titular da diplomacia alemã, Heiko Maas, deixou o apelo à ação dos parceiros europeus.

"Precisamos de uma resposta europeia, baseada nos nossos valores comuns, responsabilidade partilhada e solidariedade, acima de tudo, para com os países de chegada como Itália, que foram deixados à sua própria sorte com este fardo por demasiado tempo", afirmou.

As palavras de Maas caíram bem a Luigi Di Maio, que defendeu uma maior solidariedade dos parceiros comunitários.

"A Alemanha está sempre disponível para realojar migrantes que chegam à costa italiana e responde sempre primeiro, com uma disponibilidade que deve ser um exemplo para os outros países e que esperamos agora que possam aderir ao conceito de solidariedade europeia em respeito a este fenómeno da migração", vincou.

Ao longo dos últimos meses, vários barcos de resgate de migrantes ficaram bloqueados no Mediterrâneo sem poder aportar em Itália, devido à política de tolerância zero do anterior governo italiano.

Por outro lado, a recusa de vários países de leste em acolher migrantes veio aumentar ainda mais a coesão da União, num tema que continua sem uma solução à vista.

Como resposta, a União Europeia aprovou esta semana o reforço da agência europeia de controlo de fronteiras, a Frontex, com mais 10 mil efetivos até 2027.

Outras fontes • Reuters

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