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Legislativas: Espanhóis cansados de impasse político

Legislativas: Espanhóis cansados de impasse político
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O Congresso dos Deputados conta agora com 16 forças políticas. O PSOE foi o partido mais votado mas perdeu três lugares no Parlamento, em relação ao escrutínio de 28 de abril, ficando-se agora pelos 120. Se não houver acordo, Espanha terá de enfrentar a quinta votação em quatro anos.

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É para aqui, para a Assembleia Nacional de Espanha, que os espanhóis olham agora com alguma ansiedade. Depois de mais um ato eleitoral, a instabilidade política parece manter-se.

O Congresso dos Deputados conta agora com 16 forças políticas. O Partido Socialista Operário Espanhol foi o partido mais votado mas perdeu três lugares no Parlamento, em relação ao escrutínio de 28 de abril, ficando-se agora pelos 120. Toda a esquerda saiu enfraquecida.

Por outro lado, o VOX, partido de extrema-direita, conseguiu duplicar o número de deputados assumindo-se agora como a terceira força política do país.

Se não houver acordo, Espanha terá de enfrentar a quinta votação em quatro anos e os espanhóis estão cansados, como confirma um madrileno: "É um descrédito para o sistema e para os cidadãos é um cansaço insuportável".

"Surgiram novos partidos e as pessoas começaram a votar em novos partidos como de costume, novas ideias, mas é difícil chegar a um pacto com apenas um novo partido", refere uma espanhola.

Outro espanhol assegura que é tudo "muito mau. Eleições outra vez, dinheiro perdido outra vez, etcetera, etcetera, etcetera."

A Constituição espanhola não estipula o tempo máximo que os partidos têm para negociarem e proporem um candidato a presidente do Governo, que terá de ser aprovado na Câmara dos Deputados.

"Madrid amanhece exatamente igual ao dia 29 de abril, com enormes dificuldades para formar um Governo. No entanto, quem tomar a iniciativa terá enormes obstáculos adicionais como a situação na Catalunha depois de se conhecer a sentença dos processos, o abrandamento económico e a ascensão definitiva de uma força de extrema-direita", relata o jornalista da euronews, Carlos Marlasca.

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