Fim do bloqueio do Parlamento georgiano

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De  Luis Guita
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A polícia de choque dispersou os manifestantes. Os protestos começaram quando o Parlamento rejeitou um prometido projeto de lei que previa a introdução de representação proporcional nas próximas eleições legislativas. A oposição quer eleições antecipadas.

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A polícia de choque da Geórgia dispersou os manifestantes antigovernamentais que bloqueavam o Parlamento em Tbilisi.

No maior protesto da oposição nos últimos anos, mais de 20.000 pessoas manifestaram-se contra a rejeição de uma reforma eleitoral prometida pelo Governo.

A oposição quer eleições antecipadas.

"Não haverá negociatas como sempre. A população e os partidos políticos farão o possível para garantir que não haja vida política normal para aquelas pessoas que insultaram toda a nação. Eu diria, até que se retratem dessa retórica cínica," afirmou o líder do partido Georgia Europeia, Giga Bokeria.

Os protestos começaram na semana passada depois de os parlamentares rejeitarem um projeto de lei que previa a abolição do sistema de escrutínio misto e a introdução de representação proporcional para as próximas eleições legislativas em outubro de 2020.

A introdução da proporcionalidade foi uma promessa do poderoso oligarca Bidzina Ivanichvili, cujo partido Sonho Georgiano está no poder desde 2012 e tem uma maioria esmagadora no Parlamento.

O porta-voz do Parlamento denunciou a oposição dizendo que os protestos foram além das manifestações pacíficas e extravasaram o direito de reunião e manifestação.

Usando canhões de água, a polícia dispersou os manifestantes que bloqueavam o acesso ao Parlamento e às ruas circundantes, incluindo a principal avenida de Tbilisi, onde a circulação estava paralisada desde a semana passada.

Vários militantes da oposição foram presos durante a operação, informou o canal de televisão Pirveli TV.

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