Eleições ou "farsa eleitoral" na Argélia?

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Depois de dez meses de protestos, os argelinos votam esta quinta-feira para eleger o sucessor do presidente Abdelaziz Bouteflika. Mas para o movimento que levou à demissão de Bouteflika, estas eleições são apenas uma manobra política por parte dos poderes instalados para salvar o regime.

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Depois de dez meses de protestos, os argelinos votam esta quinta-feira para eleger o sucessor do presidente Abdelaziz Bouteflika. Mas para o movimento que levou à demissão de Bouteflika, estas eleições são apenas uma manobra política por parte dos poderes instalados para salvar o regime.

Os cinco candidatos à presidência são considerados "filhos do sistema", pela oposição e por grupos de contestação.

Na quarta-feira houve uma manifestação contra o ato eleitoral e não é difícil encontrar nas ruas eleitores que não vão votar. "Não vou votar. Se for votar, vou trair o meu país. Não há eleições com gangues", diz um jovem. "Toda a gente que vai votar está a trair o nosso país, porque o cúmulo da estupidez é tentar a mesma experiência, com as mesmas pessoas e ferramentas e esperar um resultado diferente", realça outro homem.

Para o movimento "Hirak", surgido em fevereiro, esta é uma "farsa eleitoral" que pretende manter no poder aqueles que controlam a política desde que Bouteflika foi nomeado presidente há 20 anos.

De acordo com a agência France Presse, duas assembleias de voto na Cabília, norte da Argélia, foram vandalizadas por grupos que se opõem à realização destas eleições presidenciais.

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