Ariane 6 será lançado em meados de 2020 e promete trazer novas funcionalidades como, por exemplo, um motor capaz de realizar missões mais complexas, que lhe permitirá colocar várias cargas em órbitas diferentes, durante a mesma missão.
Há 40 anos, a 24 de dezembro de 1979, o primeiro foguetão Ariane descolava de Kourou, na Guiana Francesa, dando início à aventura espacial da Europa, que ganhou assim autonomia num setor altamente competitivo.
Apesar de algumas falhas, o Ariane e as suas cinco gerações foram um êxito global. Em quatro décadas, o balanço é bastante positivo: 250 lançamentos e cerca de 400 satélites colocados em órbita.
Mas o Ariane enfrenta, nos últimos anos, uma concorrência feroz, em especial do norte-americano Space X, de Elon Musk, e do Blue Origin, do fundador da Amazon Jeff Bezos.
Ambos desenvolveram foguetões inovadores e reutilizáveis...
Outra grande dificuldade do Ariane, está relacionada com o financiamento do programa espacial europeu. Os Estados Unidos da América dominam o setor e a China começa a investir fortemente no seu programa espacial.
Para o período 2021-2027, a União Europeia propôs consagrar, no seu orçamento, "16 mil milhões de euros à manutenção e ao reforço da liderança da Europa no domínio espacial. "
Para isso, o Ariane 6 prepara-se para descolar, já em meados de 2020. Esta será uma nova geração mais competitiva graças à redução de custos de fabrico.
O Ariane 6 promete trazer novas funcionalidades como, por exemplo, um motor capaz de realizar missões mais complexas, que lhe permitirá colocar várias cargas em órbitas diferentes, durante a mesma missão.