Coronavírus provoca alerta global

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Os governos europeus definem planos para retirar os cidadãos nacionais da região de Wuhan e para identificar rapidamente o vírus

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Depois de França, a Alemanha é o segundo país europeu a detetar o coronavírus. O caso foi identificado no estado da Baviera. Segundo o ministério da Saúde local, o doente está estável e em isolamento.

O aumento do número de casos identificados e do número de países atingidos pela nova estirpe aumenta a preocupação global e o o reforço das medidas para travar a contaminação.

Os últimos números divulgados indicam mais de 100 mortes e mais 4000 infetados.

Os governos europeus definem planos para retirar os cidadãos nacionais da região de Wuhan - o epicentro da epidemia e para identificar rapidamente o vírus.

Jérôme Salomon, diretor-geral do Departamento de Saúde de França, sublinha a rapidez dos testes. 

"Estamos a beneficiar, em França, de um teste rápido que se tornará cada vez mais disponível nos próximos dias. É importante para podermos tranquilizar as pessoas. As suspeitas serão descartadas ou confirmadas em apenas algumas horas".

Nos últimos dias, o governo de Pequim assumiu medidas rigorosas para controlar a disseminação do coronavírus. A cidade de Wuhan, onde vivem cerca de 11 milhões de pessoas, foi isolada e foram proibidas as viagens turísticas de chineses para fora do país.

O primeiro-ministro acompanha os trabalhos no epicentro da epidemia e encoraja os profissionais de saúde que estão na linha da frente do plano nacional de identificação e tratamento.

Li Keqiang acompanha também a mobilização quase militar para a construçãode de dois hospitais para receber os doentes. O primeiro, com 1500 camas, deve estar pronto já na próxima semana.

As autoridades chinesas não esquecem que, em 2002, estiveram na origem de um surto mundial da Síndrome Respiratória Aguda Grave que matou quase 800 pessoas. Na altura, Pequim foi criticado por ter demorado muito tempo a reagir e por não ter revelado informações.

A Organização Mundial da Saúde diz que agor a situação é diferente.

Stephane Dujarric, porta-voz do Secretário-Geral das Nações Unidas, pede cooperação.

"A OMS sublinhou que temos uma oportunidade de nos anteciparmos ao vírus se trabalharmos juntos. Deu conselhos aos países sobre como identificar e cuidar dos doentes e como os indivíduos podem proteger-se e proteger os outros".

A pesquisa de uma vacina contra o vírus continua. Até ser descoberta, a única opção é tentar evitar a contaminação.

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