Um gesto inusitado, o rasgar do discurso de Trump, fez da l´der da Câmara dos Representantes a grande protagonista, antes do fim do julgamento de destituição.
Depois de um discurso sobre o Estado da Nação marcado pelo drama espera-se, agora, menos espetáculo no fim do julgamento, à possível destituição de Donald Trump que decorre no Senado já que é quase certa a absolvição.
Certa também foi a incredulidade da Presidente da Câmara dos Representantes face ao discurso sobre o Estado da Nação, transmitido em direto na televisão. Nancy Pelosi acabou a, rasgá-lo perante as câmaras. Acabou também por explicar, depois, que foi o mais simpático a fazer, dadas as alternativas. Aos jornalistas, a senadora Democrata afirmou não ter encontrado uma única página onde fosse dita a verdade acrescentando que "na próxima semana, quando o Presidente apresentar o Orçamento, o povo americano vai ver a negra realidade da sua agenda política".
Do lado dos Republicanos mantém-se a confiança em Donald Trump. A Senadora do Maine, Susan Collins, afirmou, perante o Congresso, que não crê "que a Câmara tenha cumprido o seu ónus de mostrar que a conduta do presidente, por mais errada que seja, justifique a decisão extraordinária da destitui-lo, imediatamente, do cargo".
Já a popularidade de Trump está a aumentar. Uma sondagem da Gallup, publicada na terça-feira, diz que 42 por cento dos eleitores independentes apoia o presidente dos EUA, um aumento de cinco pontos em relação a janeiro. Já 63 por cento dos americanos, diz o mesmo estudo, aprovam a forma como o chefe de Estado tem gerido a economia do país, mais seis pontos do que em Novembro.