Greve dos colaboradores das estâncias de esqui francesas

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As regras do subsídio de desemprego vão mudar. O governo quer acabar com os benefícios para quem alterna contratos curtos com períodos sem trabalho

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Os trabalhadores das estâncias de esqui francesas fizeram greve neste sábado para protestar contra a precariedade e contra as novas regras do subsídio de desemprego.

Os trabalhadores sazonais estão preocupados com o impacto do novo método de cálculo do subsídio que vai começar em abril.

Bernadette Fallaix trabalha durante o inverno numa estância de esqui da Sabóia e no verão numa empresa de distribuição de água. Diz que as pessoas não têm noção de como são as vidas entre maio e novembro e que principalmente para as mulheres é muito difícil encontrar trabalho.

A partir de abril, vão ser precisos seis meses de trabalho em vez de quatro para pedir o subsídio. O governo quer acabar com os benefícios para quem alterna contratos curtos com o desemprego.

Pierre Scholl trabalha nos teleféricos de esqui no inverno e tem pequenos contratos de guarda noturno no verão. Acredita que a redução prevista de centenas de euros ameaça os trabalhadores sazonais e as suas famílias.

O Ministério do Trabalho francês deve apresentar na próxima semana "um plano de acompanhamento" para os colaboradores sazonais das estâncias de esqui. O ministério diz estar consciente das dificuldades específicas destes trabalhadores.

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