Um movimento internacional para tentar impedir a abertura da central nuclear de Astravyets, na Bielorrússia, foi lançado na Lituânia.
Um movimento internacional para tentar impedir a abertura da central nuclear de Astravyets, na Bielorrússia, foi lançado na Lituânia. O movimento pretende convencer a União Europeia a condicionar os laços com o país à implementação de padrões de segurança nuclear, já que a central está na fronteira leste da Lituânia.
Durante a construção da central, por uma empresa estatal russa, houve vários incidentes, nomeadamente a queda da cuba do reator de um guindaste.
"A Rússia está, claro, interessada, em primeiro, controlar a Bielorrússia através desta central nuclear. Está interessada em vender eletricidade ao mercado europeu. Há um claro interesse político e também interesses económicos", destaca o antigo ministro ucraniano dos Negócios Estrangeiros, Pavlo Klimkin.
De acordo com a Bielorrússia, a central nuclear vai aumentar a capacidade do sistema elétrico nacional até 24%.