Cerimónia foi classificada pelo governo de Aristides Gomes como um "golpe de Estado"
Foi uma tomada de posse simbólica mas que deixou a Guiné-Bissau em pé de guerra. Umaro Sissoco Embaló jurou defender a Constituição do país numa cerimónia realizada num hotel e classificada pelo próprio governo como um "golpe de Estado". Apesar da sala estar cheia de apoiantes, a representação da comunidade internacional ficou-se pelos embaixadores da Gâmbia e do Senegal em Bissau. Quer o governo guineense, quer o Supermo Tribunal de Justiça primaram pela ausência.
Embaló foi declarado vencedor das presidenciais pela Comissão Nacional de Eleições, mas o Supremo Tribunal de Justiça ainda se encontra a analisar um recurso por supostas irregularidades do escrutínio e até já ordenou um novo apuramento nacional dos votos.
Após a tomada de posse, Embaló dirigiu-se com os apoiantes para o Palácio Presidencial, onde foi conduzida uma cerimónia de transmissão de poder pelo presidente cessante, José Mário Vaz.