China tenta regressar ao normal enquanto mundo combate Covid-19

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De  Pedro Sacadura com AFP, AP
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Número de casos de infeção pelo novo coronavírus continua a aumentar, de forma preocupante, à escala global

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Passo a passo, a província chinesa de Hubei, epicentro do surto do novo coronavírus que agora afeta o mundo inteiro, começa a regressar à normalidade.

As restrições mantêm-se mas estão a ser aligeiradas perante a quebra no número de infeções.

Os novos casos registados nos últimos dias foram importados e apesar do sinal de esperança vindo da China, a Organização Mundial de Saúde (OMS) alerta que o pior ainda não passou e que é preciso enfrentar a situação com seriedade.

"Olhemos para o que se está a passar com alguns sistemas de saúde em todo o mundo. Olhemos para as unidades de cuidados intensivos completamente sobrecarregadas com médicos e enfermeiros exaustos. Isto não é normal. Não se trata apenas de uma má época de gripe", sublinhou Mike Ryan, diretor-executivo da OMS para o programa de emergência.

Mas nem todos parecem entender a crise da mesma maneira, apesar de o número de vítimas mortais estar a crescer cada vez mais em todo o mundo.

O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, manifestou-se contra as medidas para evitar grandes concentrações justificando com a penalização para a economia.

"Depois da facada, não vai ser uma gripe sem importância que me vai derrubar. Se o médico me recomendar um novo exame, farei. Caso contrário comportar-me-ei como qual quer um", disse o presidente durante uma conferência de imprensa.

O número de casos no Brasil tem vindo a subir a pique. 22 pessoas que acompanharam o presidente numa viagem aos EUA para um encontro com Donald Trump testaram positivo.

A imprensa questiona porque é que Bolsonaro recusa divulgar os resultados de dois testes a que foi submetido ou certificar os mesmos através de um médico oficial.

Esta sexta-feira, o número de casos de infeção com a COVID-19 no Brasil superou os 900.

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