Outra vez mais de 700 mortos com Covid-19 em apenas 24 horas

Corpo médico continua sob enorme pressão devido ao novo coronavírus
Corpo médico continua sob enorme pressão devido ao novo coronavírus Direitos de autor Mauro Scrobogna/LaPresse via AP
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De  Francisco Marques com Ansa
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Itália já soma mais de 6800 fatalidades devido ao novo #coronvírus, embora tenha alimentado a esperança com o terceiro dia consecutivo de abrandamento no número de novas infeções

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Itália voltou a ultrapassar esta terça-feira a trágica fasquia dos 700 mortos associados à Covid-19 em apenas 24 horas. Foram mais de uma centena em relação aumento da véspera, num total 743 novas fatalidades.

O balanço de óbitos em Itália situava-se no final de terça-feira nos 6820 e os casos de infeção ainda ativos afetavam quase 55.000 pessoas, sublinhando-se neste particular o terceiro dia consecutivo com o número de novos casos a abrandar, ainda assim com 3612 registos.

Em relação aos recuperados, sublinhem-se as 894 pessoas que receberam alta esta terça-feira, aumentando para 8326 o total de infeções derrotadas em Itália.

Multas mais pesadas

Para o primeiro-ministro italiano, "o trabalho das forças da ordem tem sido muito eficaz e eficiente".

"Têm sido realizados muitos controlos. Com o novo mecanismo de multas mais pesadas, Itália tem todos os instrumentos para continuar a reduzir o número de novas infeções", perspetivou Giuseppe Conte, numa declaração televisiva.

As multas referidas pelo chefe do Governo italiano vão de 400 até 3000 euros para quem violar as regras anticontágio decretadas, nomeadamente a de recolhimento obrigatório.

O primeiro-ministro desmentiu entretanto pretender manter o estado de emergência no país até final de julho. Com a atual curva a dar mostras de estagnar e sinais de até poder começar a descer, Conte espera mesmo poder começar em breve a levantar as medidas de contenção impostas em Itália e libertar progressivamente a economia do país da União Europeia mais afetado por esta pandemia.

Para já, no entanto, prosseguem os testes a quem apresentar sintomas, enquanto se agrava a situação funerária no país, com milhares de funerais em lista de espera.

Em Bérgamo, uma das cidades mais atingidas do país, depois de muito dos mortos já terem inclusive sido trasladados pelo exército para outras cidades, começa também a haver falta de caixões para tantas fatalidades.

Outras fontes • Protezione Civile

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