Marcas de moda arregaçam as mangas e vestem pessoal médico

Marcas de moda arregaçam as mangas e vestem pessoal médico
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De  Patricia Tavares

Unem forças para a produção de máscaras e vestuário hospitalar.

As grandes marcas de moda arregaçam as mangas e colocam as máquinas de costura à disposição, numa situação de emergência. As lojas estão fechadas devido à pandemia de coronavírus, mas abrem-se outras possibilidades.

Para além das doações no valor de 2 milhões de euros para a proteção civil e para os hospitais italianos, o estilista Giorgio Armani ajustou a linha de produção. Dos ateliers agora saem macacões descartáveis para os profissionais de saúde.

Os grupos Prada, Gucci e Calzedonia seguiram o exemplo. Estão a ser produzidas centenas de milhares de peças de vestuário hospitalar e máscaras nas fábricas do norte de Itália.

No total, quase 200 casas de moda italianas uniram forças e criaram uma única cadeia de produção, para fabricar de dois milhões de máscaras por dia.

O sistema de saúde do país precisa de ajuda desesperada e a indústria dos cosméticos também não cruzou os braços.

Em Lecco, no norte do país, Gianluca Bracuti seguiu as normas da Organização Mundial de Saúde e adaptou a produção da empresa - isto depois dos pedidos desesperados dos hospitais e do irmão farmacêutico ter ficado sem reservas de gel desinfectante - 50 dos 80 funcionário ainda trabalham no local e ajudam como podem.

O proprietário das marcas espanholas Zara, Pull & Bear ou Massimo Dutti, Amancio Ortega, dispensou 63 milhões de euros em equipamento médico para resolver a crise do coronavírus.

Ventiladores, máscaras faciais, testes e outros equipamentos chegam ao país nas próximas duas semanas e estarão à disposição das autoridades espanholas.

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