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Instituições internacionais armam-se contra a COVID-19

Instituições internacionais armam-se contra a COVID-19
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De  Ricardo Figueira
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Face à pandemia, à ganância de certos países e à crise económica à espreita, instituições como a União Europeia, a OMS e o FMI preparam o contra-ataque.

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Perante a verdadeira guerra que países como os Estados Unidos estão a lançar a governos europeus quanto à compra de material médico em falta, como máscaras, à China, a Comissão Europeia entrou em ação. A arma, para já, são as taxas alfandegárias.

Diz a presidente da Comissão, Ursula von der Leyen: "Precisamos de grandes quantidades deste equipamento e ele pode ser caro. Por isso, decidimos eliminar, por enquanto, as taxas à importação de aparelhos médicos e outro material de países de fora da União Europeia".

Os chefes da diplomacia dos Vinte e Sete estiveram reunidos para discutir a posição a adotar sobre a epidemia, em termos de política externa. O alto representante da diplomacia da UE, Josep Borrell, está particularmente preocupado com África: "Se não resolvermos o problema em África, não o resolvemos na Europa. África é uma preocupação especial para nós. São nossos vizinhos e, lá, a pandemia pode ficar fora de controlo muito rapidamente", diz,

A Organização Mundial de Saúde (OMS) pede que o dinheiro nunca seja posto à frente das necessidades de cuidados médicos. Uma postura a adotar pelos países em nome da saúde de todos e de cada um.

Diz o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus: "Pedimos a todos os países que eliminem as barreiras financeiras aos cuidados. Se as pessoas têm de adiar ou evitar os cuidados médicos porque não os podem pagar, fazem com que a pandemia fique mais difícil de controlar e põem a sociedade em risco".

Também o Fundo Monetário Internacional (FMI) está disposto a recorrer a tudo o que for preciso para ultrapassar a crise económica originada pela epidemia. Diz a diretora do FMI, Kristalina Georgieva: "Temos uma reserva de guerra de um bilião de dólares e estamos dispostos a usá-la, o quanto for necessário, para proteger a economia da crise"

Segundo uma estimativa da Reserva Federal, só nos Estados Unidos podem perder-se 47 milhões de postos de trabalho, resultando numa taxa de desemprego de 32%.

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