Michael Gove diz que o primeiro-ministro britânico não está ligado a um ventilador, mas foi transferido para a UCI para o caso de precisar. O estado de saúde de Johnson piorou na segunda-feira.
O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, está nos cuidados intensivos de um hospital de Londres, depois de o estado de saúde ter piorado esta segunda-feira. Há cerca de dez dias a lutar contra a Covid-19, Johnson deu entrada no hospital no domingo, segundo as informações dadas por Downing Street, para uma série de exames devido à persistência dos sintomas, como febre alta.
Num tweet divulgado no mesmo dia em que foi transferido para a Unidade de Cuidados Intensivos, Johnson dizia estar com a moral em alta e em contacto com o governo.
Dominic Raab, ministro dos Negócios Estrangeiros, assume a chefia interina do governo, por indicação do próprio Johnson. Diz que "o primeiro-ministro continua à frente do governo e em contacto permanente com os colegas".
Do outro lado do atlântico, o aliado Donald Trumpofereceu ajuda das farmacêuticas americanas que pesquisam tratamentos contra o vírus. Disse ainda que "todos os norte-americanos estão a rezar por Johnson, um bom amigo, alguém que não desiste".
Através do Twitter, vários líderes europeus manifestaram também os desejos de melhoras de Johnson e de apoio ao povo britânico, nesta altura de epidemia. Foram os casos do presidente francês Emmanuel Macron e da presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen.
No caso dos doentes de Covid-19, os cuidados intensivos costumam ser reservados aos que precisam de ventilação.
O número dois do governo, Michael Gove, confirmou que Johnson está consciente e não precisa de ventilador, mas foi transferido para a UCI para o caso de vir a precisar. Johnson terá recebido até agora apenas ventilação não-invasiva através de uma máscara.