Nova Iorque adapta espaços para as vítimas da covid-19

Nova Iorque não tem tido mãos a medir para travar a covid-19, estando a registar a maior incidência de casos do novo coronvaírus, nos Estados Unidos da América.
Esta segunda-feira, o estado norte-americano bateu o recorde do núemro de mortes em 24 horas, com 731 óbitos registadas num dia. Só entre as forças de autoridade, 12 agentes morreram e um em cada cinco está de baixa médica por causa do vírus.
A covid-19 já matou mais gente na cidade que o 11 de setembro. Com a memória dos atentados de 2001 ainda viva, Nova Iorque teme os efeitos da atual crise sanitária e as comparações tornam-se inevitáveis.
Marryann é uma dos muitos habitantes locais que julgam que os problemas sociais resultantes da epidemia ainda estão por avaliar, mas acredita que a propagação da doença "vai ser igualmente devastadora para a cidade".
A cidade vai respondendo e adaptando-se como e onde pode. Uma pequena ilha perto de Bronx pode vir a tornar-se num cemitério temporário. Em Manhattan uma catedral está a ser convertida num hospital de campanha para 200 pacientes,
Já no plano financeiro, os mercados reagem de forma mais volátil. Depois de quedas vertiginosas e uma fuga de investidores, a Bolsa de Nova Iorque planeia rever a eficácia do mecanismo de interrupção das negociações, acionado várias vezes ao longo do mês passado.