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Secretário brasileiro de Saúde demite-se em plena pandemia de covid-19

Jair Bolsonaro e Luiz Henrique Mandetta
Jair Bolsonaro e Luiz Henrique Mandetta Direitos de autor  SERGIO LIMA/AFP or licensors
Direitos de autor SERGIO LIMA/AFP or licensors
De Euronews com EFE
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Wanderson Oliveira era um forte defensor das medidas de restrição à população, ao contrário do presidente brasileiro, Jair Bolsonaro.

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O secretário brasileiro de Vigilância em Saúde, Wanderson de Oliveira, apresentou hoje a demissão do governo, voltando a colocar em evidência o choque entre as autoridades sanitárias e o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro.

A saída foi confirmada por uma nota oficial do ministério liderado por Luiz Henrique Mandetta, cuja continuidade no governo tem sido também posta em causa devido às tensões com o chefe de Estado na gestão da pandemia de covid-19 no país.

Wanderson Oliveira, tal como o ministro Luiz Henrique Mandetta, afirmaram-se como defensores de medidas de restrição de circulação da população, apelando ao isolamento social, algo que colide com a posição manifestada por Jair Bolsonaro, que defende a retoma da atividade económica.

O presidente brasileiro chegou mesmo a afirmar que o vírus SARS CoV-2 seria, para ele, pouco mais do que "um resfriadinho".

O agora ex-secretário de Vigilância em Saúde estava no Ministério há 15 anos, tendo no passado coordenado a resposta das autoridades aos surtos de influenza e zika.

Segundo as autoridades estaduais, existem pelo menos 25.758 casos confirmados do novo coronavírus no Brasil e 1.557 mortes.

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