EasyJet reduz frota durante a crise

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De  Bruno Sousa
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Empresa de aviação garante ter dinheiro para operar mais nove meses e rejeita qualquer apoio estatal... para já

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Obrigadas a ficar em terra durante a pandemia, as empresas de aviação não deixam de fazer planos para quando puderem voltar a levantar voo. A easyjet anunciou esta quinta-feira que tem intenção de reduzir o número de aviões e que só voltará a operar com a frota em pleno em 2022.

A empresa inglesa estuda ainda a possibilidade de eliminar o lugar do meio nas aeronaves para permitir a distância de segurança entre os passageiros e assegura que o fundo de maneio permite à empresa funcionar durante nove meses pelo que não precisa de apoio público... por enquanto.

Um caso raro entre as empresas de aviação, que tem solicitado apoio estatal por essa Europa fora. É o caso da TAP, em Portugal, que num cenário extremo admite mesmo a nacionalização.

O setor da aviação tem sido arrasado durante esta crise e os números do aeroporto de Frankfurt, um dos mais movimentados da Europa, são esclarecedores.

No mês de março, o número de passageiros baixou 62% relativamente ao mesmo mês do ano passado, na primeira semana de abril a quebra foi de 96,8%.

O aeroporto alemão foi mesmo obrigado a fechar um dos terminais e conta com 20 mil funcionários a trabalhar em tempo parcial.

O regresso à normalidade irá demorar, mesmo em países onde as restrições começam a ser levantadas, como na Áustria. A principal companhia aérea do país já anunciou que não regressaria aos céus antes de 17 de maio.

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