Comerciantes reabrem a porta sem certezas

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De  Guillaume PetitTeresa Bizarro
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Reportagem da Euronews em Lyon

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A área metropolitana de Lyon é a segunda mais populosa de França. A cidade está na chamada zona verde, que entrou esta segunda-feira na primeira fase do plano de desconfinamento traçado pelo governo francês. As lojas de bens não essenciais puderam receber clientes pela primeira vez em 2 meses.

Algumas abriram com a notícia de um encerramento a manchar a vitrine.

Entre os estabelecimentos mais concorridos neste primeiro dia estão cabeleireiros e barbeiros. Alguns já não têm vaga para os próximos 10 dias. 600 marcações preenchidas num piscar de olhos.

Os clientes adaptam-se às novas regras. Como no resto da cidade, há também aqui uma nova normalidade. À porta, há gel desinfetante e o uso de máscara só não é obrigatório para escanhoar a barba.

O proprietário revela que a adaptação às novas regras não foi fácil, mas diz que teve sorte porque fez encomendas do novo material obrigatório ainda em março, no início do confinamento.

Limpar e desinfetar: a tal nova normalidade que nas livrarias passa ainda por reorganizar o espaço.

Para Maya FLANDIN, dona da livraria, os dias difíceis ainda não foram dobrados. Nas suas palavras, fechar as portas é "dramático para as livrarias, porque são negócios com margens de lucro muito baixas, com uma tesouraria à pela, sem gorduras". A solução, diz, passou pelo crédito, sem se saber como será possível pagar.

Já é certo que a retoma não será imediata para todos. Foucault Magnon-Pujo e o sócio tinham planeado abrir portas da nova loja de roupa feita em França e em Portugal no princípio de maio. Tiveram de adiar pelo menos um mês. Conta que os pintores não encontravam tinta; o carpinteiro não tinha madeira e até as roupas não tinha como ser transportadas das fábricas francesas e portuguesas.

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