Newsletter Boletim informativo Events Eventos Podcasts Vídeos Africanews
Loader
Encontra-nos
Publicidade

Alegria e ansiedade no desconfinamento belga

Alegria e ansiedade no desconfinamento belga
Direitos de autor  Euronews
Direitos de autor Euronews
De Isabel Marques da Silva & Jack Parrock
Publicado a Últimas notícias
Partilhe esta notícia Comentários
Partilhe esta notícia Close Button
Copiar/colar o link embed do vídeo: Copy to clipboard Copied

Desde 11 de maio que, na Bélgica, é possivel fazer reuniões com quatro pessoas que não pertencem ao agregado familiar, desde que sejam sempre as mesmas presentes em todos os encontros e que se tentem manter regras de higiene mais apertadas.

PUBLICIDADE

Carla Mauricio, residente em Bruxelas, recebeu amigos em casa, esta semana, pela primeira vez desde o confinamento decretado pelo governo belga a 14 de março.

Desde 11 de maio que é possível fazer reuniões em casa com quatro pessoas que não pertencem ao agregado familiar, desde que sejam sempre as mesmas presentes em todos os encontros e se tentem manter regras de higiene mais apertadas.

"É um marco importante no desconfinamento e eu estava ansiosa por ele, como é óbvio, e estou ainda mais desejosa que venham outras fases", disse a jovem à euronews.

O governo avisou que as pessoas devem manter algum distanciamento social para reduzir o risco contaminação durante estes encontros.

A primeira-ministra, Sophie Wilmés, avisou que o processo poderá ser revertido, à semelhança do que dizem os especialistas de saúde.

Mas é exatamente essa regressão que será difícil de aceitar, alerta o psicólogo Xavier Noel, professor na Universidade Livre de Bruxelas.

"Não tenho a certeza se será aceite um novo período de isolamento. Eu estaria preocupado com o grau de aceitação da população para voltar a esse cenário e penso que o governo também está ciente desse risco", disse Xavier Noel, em entrevista à euronews.

Mas nem todos estão desejosos de voltar a reunir-se com outras pessoas e esse é o caso de Bob Eck, residente em Bruges, que ainda não considera ser seguro fazê-lo.

“Perdemos uma pessoa do nosso círculo de amigos, que passou de um estado saudável para a morte em seis dias. Testemunhámos bem de perto a rapidez com que as coisas podem acontecer. Penso que isso é uma evidência suficiente para dizer às pessoas para se acalmarem e esperarem", afirmou Bob Eck, em entrevista à euronews.

Mas Carla e os seus amigos estão determinados a respeitar ao máximo as regras para que a saída do isolamento seja feita sem grande atribulação.

Ir para os atalhos de acessibilidade
Partilhe esta notícia Comentários

Notícias relacionadas

Confinamento cria sobrecarga de tarefas para as mulheres

Bélgica aposta em testar só casos graves de Covid-19

PM de França pede moção de confiança à Assembleia. Votação prevista para 8 de setembro