Desconfinamento na Europa levanta questões

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Direitos de autor Ronald Zak/Copyright 2020 The Associated Press. All rights reserved.
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De  Ricardo Figueira
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Há novos focos de infeção em França e números da Lombardia voltam a subir.

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À medida que a maior parte dos países começa a regressar à vida normal, os relatos de novos focos de coronavírus causam preocupação.

França

No terceiro dia de desconfinamento em França, mais de 400 mil lojas foram reabertas e as pessoas estão a regressar ao trabalho.

Cinco focos emergiram nas chamadas "zonas verdes", as menos atingidas pelo vírus. A situação está a ser acompanhada de perto pelo Presidente Emmanuel Macron. Durante uma reunião com as autoridades regionais, Macron disse estar disposto a corrigir constantemente a situação, caso as medidas não funcionem.

Reino Unido

No Reino Unido, as novas medidas do Governo para aliviar o confinamento entraram esta quarta-feira em vigor, embora apenas em Inglaterra. O aviso era para ficar em casa, agora é para ficar alerta. Mas a confusão é muita, sobre a forma de o fazer.

O primeiro-ministro Boris Johnson está debaixo de fogo, depois dos números oficiais terem dito que mais de oito mil pessoas morreram de Covid-19 em lares de idosos.

O governo anunciou hoje um orçamento de 600 milhões de libras (678 milhões de euros) para acabar com as infeções nestes lares, mas a oposição diz que o dinheiro chegou demasiado tarde.

Itália

Os surfistas regressaram às ondas em Ladispoli, na região de Roma, uma vez que a Itália levantou parcialmente as restrições na semana passada. No entanto, o país viu um grande salto no número de casos confirmados de coronavírus na região mais duramente atingida, a Lombardia.

As divisões internas estão a crescer. Impelidos pela pressão económica e pelo desejo de reafirmar a autonomia da região, o Tirol do Sul desafiou Roma.

Restaurantes, salões de cabeleireiro, casas de tatuagem, esteticistas e museus foram autorizados a abrir, muito antes do calendário do Governo italiano.

Áustria

Na Áustria, numa tentativa de reconstruir a indústria de serviços da cidade, o Presidente da Câmara de Viena anunciou que serão entregues vales de 25 a 50 euros a cada família para gastar num restaurante ou num café.

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