Protestos e violência em São Paulo

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De  Nara Madeira com AFP, AP
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Manifestações contra e a favor do presidente brasileiro agitam São Paulo. Polícia militar trava protesto com gás lacrimogéneo.

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Em São Paulo, no estado mais populoso do Brasil e aquele que soma o maior número de casos de Covid-19, manifestantes pró e contra Jair Bolsonaro enfrentaram-se e entraram em confrontos tendo a Polícia Militar no meio a tentar acalmar os ânimos.

Enquanto a Folha de São Paulo diz que Bolsonaro não cumpriu, para já, as promessas que fez para travar a pandemia e que os números avançados não correspondem à realidade, que uma parte dos mortos pode estar a ser contabilizada apenas no mês seguinte, há brasileiros que criticam a ação do presidente.

Os manifestantes contra o presidente brasileiro, um primeiro grupo de adeptos de clubes de futebol da cidade, pediam Democracia naquele que é o segundo país mais afetado pela pandemia, a nível mundial, mas acabaram por receber, dos agentes, gás lacrimogéneo e gás pimenta.

Do outro lado da barricada apoiantes de Jair Bolsonaro pediam a reabertura do comércio, encerrado devido à pandemia que já matou mais de 28 mil brasileiros e infetou mais de 500 mil, e criticavam a ação do Supremo Tribunal que está a investigar um grupo de apoio ao chefe de Estado, os chamados "300 do Brasil".

Bolsonaro, desafiando as medidas de segurança e sanitárias, juntou-se a dezenas de apoiantes, em Brasília, que protestavam contra as medidas restritivas aplicadas por alguns governadores e presidentes de câmara para conter a pandemia de Covid-19.

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