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Milhares protestam contra o racismo em Londres

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Boris Johnson defende que o Reino Unido "deve fazer melhor como sociedade para combater o racismo"

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"O Reino Unido deve fazer melhor como sociedade para combater o racismo", defendeu o primeiro-ministro britânico.

Boris Johnson reconheceu "o inegável sentimento de injustiça" vivido por pessoas negras e de outras etnias minoritárias.

As declarações do governante britânico surgem depois de dezenas de milhares de pessoas participarem numa manifestação, em Londres, em protesto contra o racismo, no último fim de semana.

À semelhança do que aconteceu em outros países, a marcha de protesto, na capital do Reino Unido, ocorreu na sequência da morte de um homem negro, nos Estados Unidos da América, assassinado por um polícia.

O incidente ocorreu no outro lado do Atlântico, mas para os manifestantes, poderia ter ocorrido no Reino Unido.

Mark D'arcy Smith, um jovem britânico negro, conta que recentemente foi mandado parar pela polícia e, segundo ele, apenas porque encaixava numa descrição.

"Sempre que isso acontece, sentimos que nos estão a colocar numa caixa. Quando estamos a ser maltratados racialmente, esse sentimento reaparece", conclui Smith.

Os números publicados, recentemente, pela polícia metropolitana e analisados por académicos da universidade de Londres mostram que os negros tinham mais do dobro da probabilidade de serem multados pela polícia metropolitana por violarem as regras da covid-19 , durante o período de confinamento. Os dados mostram que 26% do número total de multas covid-19 foram emitidas a negros. 31% das pessoas detidas por violação das regras, em Londres, eram negras. Apenas 12% da população de Londres é negra.

Para muitos manifestantes, isso ilustra um problema mais vasto da sociedade britânica.

Esther Twenefour é uma esteticista freelancer e participou, também, nos protestos.

Recentemente descobriu que os seus colegas brancos recebem muito mais pelo mesmo trabalho que faz para uma marca de beleza.

A jovem afirma que recebem "mais cinquenta por cento" o que é "completamente desolador".

Esther considera "que as pessoas têm de abrir os olhos e perceber" que o racismo existe na sociedade britânica e que não vale a pena negá-lo.

A morte de George Floyd, nos Estados Unidos, levou a que milhares de pessoas, em todo o mundo, condenassem o racismo que persiste no seio das sociedades. Os manifestantes exigem que os líderes mundiais adotem medidas decisivas para prevenir e condenar o preconceito e o racismo.

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