Família de George Floyd contesta veredito

Vinte e dois anos e seis meses de prisão para o antigo agente da autoridade Derek Chauvin condenado pelo assassinato do afro norte-americano George Floyd morto em Minneapolis em maio de 2020.
A irmã da vítima contestou a decisão do tribunal.
"Aposto que se tivesse sido um negro a asfixiar um branco no pescoço não seria condenado a 22 anos. Ele seria condenado à morte. Não está certo, claro que não", denunciou LaTonya Floyd, irmã de George Floyd.
De recordar que o polícia Derek Chauvin imobilizou a vítima com o joelho no pescoço durante nove minutos.
"Hoje estamos perante um ponto de viragem na América. Esta é a pena mais longa atribuída a um agente da polícia na história do estado do Minnesota", anunciou o advogado da vítima, Ben Crump.
O presidente norte-americano Joe Biden acolheu com agrado o veredito admitindo contudo não conhecer todos os detalhes.
"Não conheço todas as circunstâncias da decisão mas segundo as linhas de orientação parece-me apropriado", adiantou o presidente Joe Biden.
Para além de Derek Chauvin outros três ex-agentes da autoridade enfrentam acusações separadas devido à violação dos direitos civis de George Floyd.
A morte de George Floyd deu origem a manifestações por todo o mundo de repúdio à violência policial.