A Federação de Futebol dos EUA segue a NFL e acaba com a imposição de ouvir o hino de pé
A Federação de Futebol dos Estados Unidos revogou a regra que proibia os jogadores de se ajoelharem durante o hino nacional. Depois da morte de George Floyd, o gesto tornou-se numa forma universal de protestar contra a violência policial.
Nos relvados, estava proibido desde 2017, depois de Megan Rapinoe, a capitã da seleção de futebol feminino dos Estados Unidos, ter levado o joelho ao chão durante o hino.
Na altura, Rapinoe disse querer manifestar-se solidária com Colin Kaepernick, jogador de futebol americano - o primeiro a iniciar a polémica. Kaepernick justificou-se dizendo que não iria mostrar orgulho no hino de um país que oprime as pessoas negras.
O jogador estava nos 49ers de São Francisco e não voltou a jogar profissionalmente assim que terminou a temporada de 2016. A NFL, que impôs a obrigatoriedade de ouvir o hino de pé, já tinha suspendido a decisão e no passado sábado decidiu também revogá-la.