Fim das restrições fronteiriças à vista na Europa

Fim das restrições fronteiriças à vista na Europa
Direitos de autor Andre Penner/Copyright 2020 The Associated Press. All rights reserved.
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De  Euronews
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Muitos países europeus vão muito em breve levantar as restrições nas fronteiras com os seus parceiros da UE, numa altura em que o mundo ainda não atingiu o pico, algo que inquieta a OMS.

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Já com o pior da pandemia de coronavirus para trás, muitos países europeus preparam-se para eliminar controlos fronteiriços. O objetivo é regressar à plena atividade económica.

Na segunda-feira a Alemanha abre fronteiras com a Suíça, França, Áustria e Dinamarca. Os austríacos vão eliminar as quarentenas obrigatórias para cidadãos de 20 nações europeias, Portugal, Espanha Suécia e reino unido ficam de fora.

Já Espanha receia contágios oriundos do exterior quando reabrir as fronteiras.

"A solução passa pela monitorização, pela responsabilidade dos passageiros e a responsabilidade dos operadores de turismo e das companhias aéreas e outros agentes em identificar as pessoas doentes, verdadeiramente doentes, tratá-las e monitorá-las como deve ser e os seus contactos", explicou Fernando Simon, diretor do Centro de Coordenação de Alertas e Emergências de Saúde, de Espanha.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) afirma que a pandemia a agrava-se em termos globais, muitos países ainda não atingiram o pico.

"Penso que cada país tem uma diferente combinação de riscos e oportunidades nesta altura. Cabe às respetivas autoridades nacionais perceber em que ponto da pandemia se encontram. Ainda estão em crescimento em muitas partes do mundo e temos muitas preocupações de que sistemas de saúde estão em esforço e sob grande pressão", afirma Michael Ryan, diretor-executivo do Programa de Emergências de Saúde da OMS.

Bombaim, na Índia, registou 51 mil casos de Covid-19, ultrapassando o pico de Wuhan, onde o vírus surgiu pela primeira vez. Durante semanas, os números baixos de casos da pandemia no país intrigavam os peritos mas as autoridades de saúde afirma que as grandes cidades estão agora bastante atingidas.

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