Eurodeputada negra queixa-se de violência policial em Bruxelas

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A eurodeputada alemã, de origem africana, Pierrette Herzberger-Fofana, queixa-se ter sido humilhada pela polícia, em Bruxelas. O PE pede explicações.

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No dia em que o Parlamento Europeu debatia o racismo e a violência policial, uma eurodeputada alemã, de origem africana, declara ter sido vítima de violência por parte da polícia belga.

A eurodeputada, Pierrette Herzberger-Fofana contou, no hemiciclo: "Ao sair da Gare du Nord, em Bruxelas, vi nove polícias a assediar dois jovens negros. Eu tinha o meu telemóvel e tirei uma fotografia da cena com ele, o que é legal. Os polícias vieram então ter comigo e arrancaram-me o telefone das mãos. Quatro dos nove polícias armados empurraram-me brutalmente contra uma parede, agarraram violentamente a minha bolsa, bloquearam-me contra a parede, pernas abertas, e um polícia quis revistar-me. Fui tratada de uma forma humilhante".

O presidente do Parlamento Europeu, David Sassoli, pediu à deputada que lhe contasse os detalhes do ocorrido para poder pedir explicações às autoridades belgas. Os factos terão ocorrido na terça-feira. A Eurodeputada já apresentou queixa.

A polícia diz que Herzberger-Fofana não tirou só fotografias. Dirigiu-se aos agentes e imiscuiu-se na ação deles. A porta-voz da polícia de Bruxelas, Amal Ihkan, alega que a eurodeputada passou a fazer parte do incidente no momento em que começou a filmar. Segundo a mesma fonte, Herzberger-Fofana ter-se-á recusado inicialmente a mostrar os seus documentos de identidade e, uma vez identificada, foi autorizada a sair.

A polícia afirma ter lançado uma investigação interna sobre o incidente.

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