UE prepara-se para abrir fronteiras a países terceiros

A União Europeia terá alcançado um acordo, preliminar, sobre a abertura de fronteiras a países terceiros, prevista para um de julho. O acordo prevê a possibilidade de receber cidadãos de países onde a taxa de infeção por coronavírus seja igual ou inferior à média da UE nas últimas duas semanas, por 100.000 habitantes. Será ainda analisado se há uma tendência de aumento ou diminuição no número de casos no país e a fiabilidade dos dados apresentados pelas autoridades locais.
A lista, que deverá ser atualizada de duas em duas semanas, deverá incluir, numa primeira fase, menos de 20 países. Os EUA deverão ser um dos que fica de fora devido à evolução da pandemia no país.
O documento será adotado se alcançado o quórum necessário entre os Estados-membros já que estes têm autoridade para decidir, a nível nacional, sobre a matéria. Ainda assim, a UE espera conseguir concertar posições para controlar a propagação do vírus nos países que fazem parte do bloco forte europeu.
De acordo com a Comissão Europeia as restrições às viagens não devem ser levantadas quando se trata de países terceiros onde a situação seja pior "do que a média nos 27 Estados-membros da UE, mais a Islândia, Liechtenstein, Noruega e Suíça". Mas o organismo garante que não há politização das escolhas, trata-se de determinar para que países é mais seguro viajar, com base em critérios de Saúde. Como esclarecia o porta-voz da comissão, Eric Mamer, na última quinta-feira.
O Reino Unido também reabre fronteiras. De acordo com os meios de comunicação locais a partir de 6 de julho os britânicos poderão viajar para o estrangeiro mas no regresso, em alguns casos, fala-se de Portugal e da Suécia, serão obrigados a 14 dias de isolamento. Situação idêntica para os estrangeiros que quiserem entrar no país. A lista deverá ser anunciada na próxima semana.