Venezuela recua na expulsão de diplomata da UE

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De  Nara Madeira  com AFP, AP
Caracas, Venezuela
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Afinal o governo venezuelano voltou atrás e anulou a decisão de declarar chefe da delegação da União Europeia em Caracas "persona non grata" e a embaixadora Isabel Brilhante Pedrosa, em funções no país desde fevereiro de 2018, já não tem de abandonar o país.

Na terça-feira a UE tinha pedido à Venezuela que revogasse a decisão acrescentando estar pronta para tomar "medidas recíprocas" contra o embaixador venezuelano no bloco forte europeu.

Foi 29 de junho que o presidente venezuelano anunciou que tinha sido decidido expulsar a diplomata dando-lhe 72 horas para deixar o país. Uma decisão tomada depois de a UE ter sancionado 11 venezuelanos acusados de "agir contra o funcionamento democrático da Assembleia Nacional (parlamento) e de violar a imunidade parlamentar" de deputados, entre eles o presidente daquele órgão, Juan Guaidó.

Na Venezuela, a crise política, económica e social tem vindo a agravar-se, principalmente desde que, em janeiro de 2019, Juan Guaidó assumiu as funções de Presidente interino do país para afastar Nicolás Maduro. O objetivo era formar um governo de transição e convocar eleições livres mas o país acabou com dois governos já que Maduro se recusa a abandonar o poder.