Polícia grega transfere migrantes e refugiados para novo campo

Polícia grega transfere migrantes e refugiados para novo campo
Direitos de autor Petros Giannakouris/Copyright 2020 The Associated Press. All rights reserved
Direitos de autor Petros Giannakouris/Copyright 2020 The Associated Press. All rights reserved
De  Euronews
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

O incêndio no campo de Moria atirou muitas pessoas para a rua.

PUBLICIDADE

A polícia grega começou a transferir ocupantes do campo de Moria, que sofreu um incêndio, para o campo de Kara Tepe, também na ilha de Lesbos.

No terreno, as autoridades enfrentam a resistência entre muitos migrantes e refugiados que sonham em abandonar as condições que tinham em Moria e partir à conquista do sonho Europeu, particularmente na Alemanha, como explica o correspondente da Euronews, Apostolos Staikos, no local: "70 mulheres da polícia grega vestidas com fatos brancos de proteção contra a Covid-19 estão desde o início da manhã nas ruas para falar com migrantes e refugiados. Explicam-lhes que não têm motivos para estar nas ruas e que não ganharão nada com isso. Muitos migrantes e refugiados compreenderam e por esse motivo, desde a manhã, 450 pessoas deslocaram-se ao ponto de registo e 250 já entraram no campo de Kara Tepe. Para conseguir entrar, qualquer pessoa tem fazer testes de despistagem à Covid-19. Já se contabilizaram 56 casos positivos de pessoas que estão em isolamento. Até ontem, 1800 migrantes e refugiados tinham entrado no campo e durante a jornada de quinta-feira as autoridades contam enviar mais três mil pessoas para o campo. À noite, haverá cinco mil pessoas que terão um teto, comida, água potável, casas de banho e cuidados médicos. O ministro da Proteção Civil, Michalis Chrisochoidis, está no terreno e fez saber que até à Páscoa quer que todos os migrantes e refugiados abandonem a ilha. Até ao Natal deverá ser metade. À medida que o tempo passa, cada vez mais pessoas estão convencidas que ficar nas ruas não faz sentido. Vêm até aqui com os bens pessoais para se registarem e entrarem no campo."

O campo de Moria albergava pessoas de mais de 70 países. A maioria era oriunda do Afeganistão.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Proposta de pacto migratório provoca reações diversas

Gregos preocupados com fluxo cada vez maior de migrantes

MSF acusa Grécia de fazer expulsões abusivas de migrantes