Protesto arménio em Lyon contra o Azerbaijão

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De  Nara Madeira com AP, AFP
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Protesto arménio em Lyon contra o Azerbaijão frente à sede da euronews, pelo apoio francês e da União Europeia.

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Centenas de pessoas manifestaram-se, esta sexta-feira, frente à sede da euronews, em Lyon. Querem a ajuda de França e da União Europeia, para pôr fim ao conflito enquanto Nagorno-Karabakh - região do Azerbaijão, autoproclamada República do Cáucaso, e que é habitada, principalmente, por arménios - é palco de confrontos violentos entre as forças separatistas arménias e o exército do Azerbaijão.

Hilda Tchoboian, ativista arménia, afirmava que os "azeris, e vendo que não estão a avançar, estão a bombardear populações civis. Grande parte da cidade de Stepanakert está em ruínas" e uma boa parte de Shouchi também. "Por isso, as populações civis são, claramente, visadas, hoje, porque no campo de batalha, o Azerbaijão não pode vencer", garante Tchoboian.

Já uma manifestante, que não se identificou, dizia que se estavam a manifestar porque querem paz, "queríamos viver da melhor forma e com tranquilidade, gostaríamos que o Azerbaijão parasse de nos incomodar", com a ajuda da Turquia_. Artsaque é nosso, pretendemos mantê-lo até ao fim da nossa vida, é tudo o que pedimos. Enquanto a Arménia existir, Artsaque será nosso. Devemos ser deixados em paz, é tudo o que pedimos"_, afirma.

Os protestos tinham já acontecido na quinta-feira frente à embaixada turca em Paris mas também na capital sueca, Estocolmo.

Artsaque é o nome arménio para uma república autónoma localizada na região de Nagorno-Karabakh que é reivindicada por ambos os países. 

Nos confrontos das últimas semanas já morreram mais de 400 pessoas, entre elas várias dezenas de civis. Os dois lados rejeitam ser responsáveis pela escalada da violência.

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