Deputados franceses fazem um minuto de silêncio em memória do professor decapitado, nos arredores de Paris.
Milhares de pessoas reuniram-se, esta terça-feira ao final da tarde, em Conflans-Saint-Honorine, para uma marcha branca em homenagem professor assassinado, decapitado, por ter mostrado as caricaturas do Profeta Maomé numa aula de educação cívica.
Uma tragédia que chocou França. As autoridades gaulesas e o presidente em particular, prometem ação:
"Nós sabemos o que temos de fazer. Nós sabemos. Os nossos concidadãos esperam de nós ação. A ação vai intensificar-se. Viram nos últimos dias várias dezenas de ações concretas lançadas contra organizações, também contra indivíduos ligados ao islamismo radical. Quer isto dizer uma ideologia de destruição da república”, afrmou Emmanuel Macron.
Esta terça-feira, as autoridades francesas decidiram fechar, durante seis meses, uma mesquita de Paris, em Pantin, que publicou um vídeo, no Facebook, dias antes do assassinato criticando a escolha das referidas caricaturas como tema de debate sobre a liberdade de expressão.
De acordo com as autoridades policiais gaulesas 10 pessoas permanecem sob custódia como parte da investigação do ataque. Seis outras, entre eles familiares do atacante foram, entretanto, libertadas.
Na segunda-feira a polícia lançou uma série de operações contra redes islâmicas, principalmente na região de Paris.
Já os deputados franceses fizeram um minuto de silêncio em memória do professor de história decapitado, na sexta-feira, perto da escola onde dava aulas, a cerca de 40 quilómetros da capital francesa. Foi atacado por um refugiado checheno, de 18 anos, nascido em Moscovo. O jovem acabaria abatido pela polícia.
Uma fotografia do professor e uma mensagem a confessar a autoria do crime foram encontradas no telemóvel do atacante que também publicou imagens do corpo decapitado no Twitter.