Um pouco por todo o continente europeu, os governos apertam as restrições. Espanha declarou o estado de emergência e Itália ordenou limitações aos estabelecimentos de comerciais. Por outro lado, verifica-se também também o aumento da oposição popular às medidas restritivas das autoridades.
A pandemia na Europa agrava-se. França voltou a bater o recorde de novos casos de Covid-19 em 24 horas. As autoridades anunciaram mais de 52 mil contágios. As atenções centram-se na capacidade de resposta dos hospitais.
Em Espanha, o primeiro-ministro decretou o estado de alerta para poder impor um recolher obrigatório entre as 23 e as seis horas da manhã.
"Quanto mais tempo ficarmos em casa e quanto menor for o número de contactos, estaremos protegidos e mais protegidos vão ficar as pessoas de quem mais gostamos e a saúde da nossa sociedade. Não precisamos de de aprovar medidas que nos obriguem a cumprir aquilo que temos que fazer. Nós sabemos aquilo temos que fazer. Menos mobilidade, menos contactos, menos possibilidades do vírus nos infetar. Por isso, vamos ficar em casa o máximo de tempo possível", declarou Pedro Sánchez.
Em Itália, também em dia de novo recorde, mais de 20 mil casos em 24 horas, e apesar da oposição de governos regionais e protestos nas ruas, o primeiro-ministro Giuseppe Conte anunciou restrições suplementares.
Cinemas, teatros, ginásios e piscinas têm encerrar portas, bares e restaurantes deixam de servir a partir das 18H.
"Não introduzimos um recolher obrigatório - não gostamos dessa palavra - mas queremos recomendar a todos que apenas devem circular para o trabalho, para a escola e por motivos essenciais. Recomendamos também que não recebam em casa pessoas que não pertencem à vossa família", anunciou o primeiro-ministro.
As restrições apertam um pouco por todo o continente. Mesmo a Alemanha não exclui a hipótese de avançar com um segundo confinamento, apesar da oposição nas ruas.
O instituto Koch, que contabiliza a progressão da epidemia pela Alemanha, foi incendiado na madrugada deste domingo.