46% dos americanos enfrentam graves problemas financeiros, quase 33% declarou ter esgotado as suas poupanças e 20% disseram ter dificuldade em pagar a renda.
Este ano, a maior economia do mundo sofreu a sua maior contração desde a Grande Depressão. A pandemia do coronavírus congelou prácticamente toda a actividade económica, reduziu a procura, o consumo e o crescimento económico e afectou de forma decisiva a eleição presidencial dos Estados Unidos.
Uma crise na saúde pública sem precedentes que desencadeou a maior desaceleração económica alguma vez registada.
E estas duas questões estão entre as principais preocupações dos eleitores.
De acordo com dados do Centro de Pesquisa norte-americano Pew, 79% dos eleitores veem a economia como a principal preocupação na eleição presidencial. Em segundo lugar está a saúde, que preocupa 68% dos eleitores.
Em Setembro, poucas semanas antes do início da ida ás urnas, 12,5 milhões de americanos estavam desempregados.
Segundo uma sondagem da NPR e Harvard, 46% dos americanos enfrentam graves problemas financeiros, quase 33% declarou ter esgotado as suas poupanças e 20% disseram ter dificuldade em pagar a renda.
A recuperação económica global só será possível quando a pandemia acabar. Com as eleições presidenciais à porta no meio de uma crise global sem precedentes, é caso para dizer que de facto quando a América espirra, o mundo constipa-se.