Manifestação contra o racismo em Porto Alegre termina em confrontos com a polícia

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De  Bruno Sousa
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Espancamento mortal de homem negro em supermercado provocou a revolta popular e deu já origem a quatro dias de protestos em Porto Alegre

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Centenas de pessoas saíram para a rua em Porto Alegre para protestar contra o racismo e a violência policial no Brasil. Tratou-se do quarto dia de protestos na capital do Rio Grande do Sul na sequência da morte de João Alberto Silveira Freitas, um homem negro espancado por seguranças de um supermercado.

O Carrefour, empresa onde teve lugar o episódio, já classificou as manifestações de "totalmente legítimas" e disse estar à procura de "soluções para que casos como este não voltem a acontecer", tendo anunciado a criação um fundo de 25 milhões de reais, perto de quatro milhões de euros, para combater o racismo no Brasil.

A manifestação terminou com alguns confrontos com as forças de autoridade, que colocaram um ponto final à desordem com tiros de balas de borracha. Não há registo de feridos, nem de detenções.

O caso provocou ondas de choque em todo o país e teve reflexos também nos mercados, com as ações do Carrefour a caírem mais de 5% na Bolsa de São Paulo na segunda-feira. Um grupo de doze fornecedores do gigante francês anunciou ainda a formação de uma aliança em defesa da diversidade racial.

Editor de vídeo • Bruno Sousa

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