Começou a corrida das farmacêuticas ao gelo seco

Vacinas, conservação, transportes - é uma equação que promete rapidamente aumentar, e muito, a procura por gelo seco, conhecido por ser dos mais eficazes métodos de acondicionamento a frio.
Trata-se de dióxido de carbono sólido, que atinge temperaturas ainda mais baixas do que os 70 graus negativos requeridos pela vacina da Pfizer/BioNTech. Tem ainda a vantagem de derreter-se em armazenamento em forma gasosa e não líquida.
"Temos muito trabalho, recebemos pedidos de vários países. A procura multiplicou-se por 4 ou 5. Há países que não têm produção de gelo seco, portanto vão ter de instalar máquinas nossas para distribuir localmente as vacinas", diz Christophe Cuigniez, diretor comercial da empresa belga Cryonomic.
Isto porque, até agora, a produção industrial de gelo seco na Europa não era de larga escala.