EUA "apertam o cerco" à Google

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Cerca de 40 estados norte-americanos avançam com processos judiciais contra a Google por monopólio do mercado em linha de pesquisas. É o terceiro processo em dois meses.

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2020 não está a ser um ano fácil para a Google.

Esta semana, a gigante tecnológica norte-americana foi confrontada com duas ações legais, contra si nos Estados Unidos da América. 38 Estados e territórios alegam que a Google detém um monopólio ilegal do mercado em linha de pesquisas, prejudicando, consumidores e anunciantes.

Segundo o procurador-geral do Colorado, Phil Weiser, "a Google tem prejudicado o sucesso dos fornecedores de pesquisa especializados que representam uma ameaça única para a Google, porque podem desviar as receitas da publicidade de pesquisa e porque podem estabelecer parcerias com motores de pesquisa rivais para permitir a sua entrada ou expansão."

Em comunicado, a Google afirmou saber que "o escrutínio das grandes empresas é importante" e que está preparada "para responder a perguntas". No entanto, a tecnológica contrapõe assegurando que "este processo procura redesenhar a pesquisa de forma a privar os americanos de informações úteis e a prejudicar a capacidade das empresas de se ligarem diretamente aos clientes."

As duas ações foram antecedidas, em outubro, por um processo judicial do Departamento de Justiça norte-americano sobre uma questão semelhante.

Também na Europa a Google tem estado na mira da Comissão Europeia, tendo sido já condenada a pagar cerca de oi mil milhões de euros em multas, na sequência de ações relacionadas com contratos publicitários e concorrência desleal.

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