2020 foi o sexto ano com temperaturas excepcionalmente elevadas.
Dois mil e vinte foi o ano mais quente alguma vez registado na Europa, com uma temperatura 0,4°C mais elevada do que 2019 - que tinha sido considerado o ano mais quente anteriormente. O inverno de 2019/20 e o outono de 2020 também foram os mais quentes até agora.
Segundo o serviço europeu Copernicus para as alterações climáticas, 2020 esteve ao mesmo nível recorde de 2016 e transformou-se no sexto de uma série de anos com temperaturas excecionalmente elevadas.
O serviço também relata que as concentrações de CO2 na atmosfera continuaram a aumentar a uma taxa de aproximadamente 2,3 ppm/ano no ano passado, atingindo um máximo de 413 ppm em maio de 2020.
Certas zonas do Ártico e do norte da Sibéria testemunharam temperaturas mais extremas do que qualquer outra zona do Planeta, com variações acima dos 6°C durante o ano e com uma época de incêndios florestais bastante ativa.
Segundo os cientistas, se o aquecimento for superior a 1,5 graus vai contribuir para o risco de incêndios florestais, secas, inundações e para uma escassez de alimentos.