Merkel: "As próximas semanas serão as mais difíceis"

Potsdam
Potsdam Direitos de autor ODD ANDERSEN/AFP or licensors
De  Euronews
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Alemanha aproxima-se rapidamente da saturação nos serviços de cuidados intensivos, enquanto França alarga o recolher obrigatório às 6 da tarde.

PUBLICIDADE

Numa altura em que a Alemanha ultrapassa a fasquia das 40 mil mortes por Covid-19, a chanceler Angela Merkel deixa o aviso: o pior ainda está para vir. Mais de 80% das camas dos serviços de cuidados intensivos já estão ocupadas e o governo admite que o verdadeiro impacto dos ajuntamentos durante o período natalício ainda não se fez sentir.

Merkel veio salientar que "este é um início de ano com sentimentos contraditórios. Por um lado, há a esperança que se associa a um novo ano e também a esperança de recuperar a liberdade e controlar o coronavírus. Por outro, tal como outros países europeus, a Alemanha encontra-se no meio de uma perigosa segunda vaga. As próximas semanas deste inverno serão provavelmente a fase mais difícil da pandemia".

A Suécia, que assumiu uma controversa estratégia de imunidade comunitária durante a primeira vaga, acabou de aprovar uma lei que permite, pela primeira vez, o encerramento de lojas e restaurantes, assim como a limitação de transeuntes nos espaços públicos.

As próximas semanas deste inverno serão provavelmente a fase mais difícil da pandemia.
Angela Merkel
Chanceler alemã

Em França, são agora 25 os departamentos onde é obrigatório recolher ao domicílio das 6 da tarde às 6 da manhã. O último balanço dá conta de perto de 16 mil novos casos e de um avanço rápido da variante detetada no Reino Unido, sobretudo na zona de Marselha, onde, como explicou Michèle Rubirola, responsável da Câmara local, foi identificado um foco com origem numa pessoa vinda de Inglaterra que veio visitar a família.

Por outro lado, milhares de checos juntaram-se em Praga para protestar contra as restrições sanitárias. Dizia um participante: as autoridades estão "a eliminar os laços sociais, estão a retirar a vida da população e a ditar o que se pode ou não fazer".

A taxa de contágio neste país de 10 milhões de habitantes é uma das mais altas na Europa, registando dias com mais de 17 mil novos casos.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Governo francês vai avançar com medidas para combater défice de 5,5%

Migrantes deslocados de Paris: ONG denunciam "limpeza" antes dos Jogos Olímpicos

Macron no Brasil: presidente francês lança submarino e anuncia investimento de mil milhões de euros