Autoridades portuguesas querem reduzir entradas e saídas do país às "deslocações essenciais"
Durante pelo menos duas semanas, Portugal vive fechado sobre si próprio e as entradas e saídas do país só poderão ser realizadas com motivos imperativos.
À primeira hora deste domingo, entraram em vigor as medidas do novo estado de emergência, que definem nomeadamente o "autoconfinamento dos cidadãos portugueses em território nacional".
É proibido sair do país, seja por via "rodoviária, ferroviária, aérea, fluvial ou marítima".
As ligações ferroviárias, fluviais e marítimas com Espanha foram interrompidas e as ligações por terra ficam limitadas a pontos específicos na fronteira, onde foram restabelecidos os controlos.
Tal como para fora do país, as entradas em Portugal estão limitadas a "deslocações estritamente essenciais", como o regresso ao local de residência, trabalhadores transfronteiriços, transporte de mercadorias ou viagens de trabalho devidamente justificadas, de emergência ou com fins humanitários.
Testes obrigatórios e quarentena para quem chega de avião
Com exceção do Brasil e do Reino Unido, as ligações aéreas não foram cortadas mas estão submetidas a um protocolo sanitário reforçado.
Mesmo quem chega de outro país da União Europeia deverá apresentar um teste negativo, se no país de origem a taxa de contaminação for superior a 150 casos por 100.000 habitantes, e terá inclusivamente de observar uma quarentena, se o número for superior a 500 casos por 100.000 habitantes.
As novas restrições à mobilidade para combater a propagação da pandemia levaram a TAP a anunciar a suspensão de 93 por cento das suas operações em fevereiro.