Rússia expulsa diplomatas de Alemanha, Suécia e Polónia

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De  Bruno Sousa
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Três funcionários dos respetivos consulados foram acusados de participar em manifestações de apoio a Alexei Navalny

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A Rússia expulsou do país três diplomatas de Alemanha, Suécia e Polónia. Funcionários dos consulados dos três países, foram considerados "persona non grata" e acusados de participar em manifestações de apoio a Alexei Navalny. O Kremlin considera que as suas ações são "inaceitáveis e incompatíveis com o seu estatuto diplomático", apelando ao respeito das normas do direito internacional.

A Suécia já fez saber que as acusações não tinham fundamento e que não abdicava do direito de resposta, a Alemanha também prometeu resposta à altura se a Rússia não voltasse atrás na decisão.

De acordo com a Chanceler, Angela Merkel, "estas expulsões não se justificam. Isto é exemplo do que está a acontecer na Rússia de momento e que está muito longe do Estado de Direito."

O Presidente francês, Emmanuel Macron, também não escondeu a sua indignação com a forma como a Rússia tem lidado com os últimos acontecimentos em torno de Alexei Navalny:

"Não é forma de gerir as tensões políticas, mesmo que sejam internas. Estou solidário com os três países que viram os seus diplomatas expulsos e continuarei a enviar uma mensagem clara e firme à Rússia acerca desta situação."

Apesar da repressão policial, as manifestações de apoio a Navalny têm-se sucedido por todo o país nas últimas semanas e já deram origem a milhares de detenções. A justiça russa não perdeu tempo a julgar os manifestantes e de acordo com a comunicação social independente no país, mais de um milhar de pessoas foram já condenadas em Tribunal a penas de prisão pela participação num evento ilegal.

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