Resumo da situação da Covid-19 em vários pontos da Europa e do Mundo.
Portugal
A Direção-Geral de Saúde desaconselha a vacina anti-Covid da Oxford-AstraZeneca a maiores de 65 anos, sem que haja novos dados disponíveis e sempre que houver outras opções, segundo um comunicado agora emitido. Portugal junta-se assim a países como França, que tomaram a mesma decisão, com base nos testes até agora feitos a esta vacina.
Reino Unido
São já mais de doze milhões a ter recebido a primeira dose da vacina contra a Covid-19. O país está em clara vantagem em relação à União Europeia, onde o processo está a ser mais lento. No entanto, um relatório das autoridades médicas britânicas diz as comunidades minoritárias estão a ficar para trás neste processo. O organismo aponta como possível causa as crenças religiosas e culturais que podem ter reforçado o ceticismo em relação às vacinas.
"É chocante quando há enfermeiras que dizem às pessoas para não se vacinarem. O que mais me impressionou foi ter ouvido uma enfermeira dizer que não tomava porque o pastor da paróquia dela lhe disse para não tomar. Respondi-lhe que me desse o número do pastor, que eu falaria com ele", conta Michael Dawe, médico no Royal Shrewsbury Hospital.
África do Sul
A juntar aos problemas que a vacina da Oxford-AstraZeneca está a ter, na África do Sul a utilização deste produto foi suspensa, já que um estudo recente diz que é pouco eficaz contra a nova variante local.
Hungria
A autoridade de saúde da Hungria aprovou a utilização da vacina russa Sputnik V, com 40.000 doses, as primeiras de um lote de dois milhões, prontas para ser administradas aos húngaros. O país tem sido dos maiores críticos em relação à lentidão do processo na União Europeia e decidiu, por isso, tomar a iniciativa de comprar o lote à Rússia, adiantando-se ao processo europeu. As autoridades europeias ainda não aprovaram a vacina russa, mas pensa-se que isso aconteça em breve, já que que a Sputnik V tem provado eficácia em testes feitos por todo o mundo.
Cecília Müller, responsável máxima pela autoridade de saúde húngara, diz que "os testes feitos a esta vacina tiveram um bom resultado. Logo, há vacinas disponíveis, que tiveram luz verde, são eficazes e seguras.
Itália
Em Veneza, as máscaras do Carnaval deram lugar, este ano, às máscaras de proteção. Este é um carnaval diferente de todos os anteriores, sem a habitual enchente de turistas. Mesmo assim, há quem esteja apostado em manter viva a tradição.
"Estamos aqui hoje para dizer que Veneza pode viver e renascer, como aconteceu tantas vezes na história. Estamos otimistas, estamos seguros que será assim", dia Armando Bala, vendedor de disfarces.
As autoridades venezianas estão a organizar uma série de eventos online para que as pessoas possam festejar em casa, o que não consegue substituir o verdadeiro Carnaval, que promete estar de volta, com todo o seu esplendor, no próximo ano.