O processo de destituição do ex-presidente dos Estados Unidos da América pode chegar ao fim este sábado. No entanto, a imprensa norte-americana divulgou mais uma chamada incriminatória que poderia ajudar a acusação de Trump.
Uma nova chamada telefónica pode vir a adensar ainda mais as acusações contra Donald Trump. Em causa está uma conversa, mantida a 6 de janeiro, entre o antigo presidente dos Estados Unidos e o líder dos republicanos na Câmara dos Representantes, Kevin McCarthy, em que McCarthy pedia a Trump que apelasse à desmobilização do ataque ao Capitólio e Trump se recusou.
A informação, divulgada este sábado pela imprensa norte-americana, vai ao encontro dos argumentos para a destituição de Donald Trump.
Ao longo de dois dias, a acusação apresentou as suas alegações no Senado. Esta sexta-feira, foi a vez de os advogados do ex-presidente darem a conhecer a estratégia da defesa, pela voz de Michael van der Veen.
O advogado considera o julgamento "claramente inconstitucional", alega que as provas dos democratas são uma fabricação para aproveitamento político e nega qualquer apelo à violência ou insurreição por parte de Trump.
Van der Veen criticou ainda a "cultura de cancelamento constitucional" do Congresso ao querer "desqualificar um cidadão privado, que não é mais uma autoridade governamental, de concorrer a um cargo público" faz parte de uma "cultura de cancelamento".
Apesar de dispor de 16 horas para expor os argumentos, três horas bastaram à defesa permitindo ainda aos senadores esclarecer algumas dúvidas.
Os mais recentes detalhes eram ainda desconhecidos e não fazem parte do processo.
Para este sábado são esperadas as alegações finais, dia em que é também aguardado o veredicto que vai pôr termo ao segundo julgamento político de Donald Trump.