Emissário da ONU recomenda embargo às armas ao Myanmar

Polícia anti-motim nas ruas de Rangum
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Conselho de Segurança debateu situação no país esta sexta-feira, ao mesmo tempo que pelo menos outro manifestante morria devido à repressão das autoridades

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A repressão dos protestos contra a junta militar no Myanmar saldou-se esta sexta-feira em pelo menos mais um manifestante morto por disparos da polícia.

A nova jornada de violência coincidiu com uma reunião à porta fechada do Conselho de Segurança da ONU para debater a situação, depois dos Estados Unidos terem imposto novas sanções contra os interesses da junta fora do país.

Desde o golpe de Estado militar de 1 de fevereiro, que derrubou o executivo eleito dirigido por Aung San Suu Kyi, têm-se multiplicado de forma quotidiana as manifestações em Rangum e noutras cidades do país, apesar das forças de segurança terem começado a recorrer a munições reais. Até ao momento, há registo de pelo menos 54 mortos.

O emissário da ONU encarregue de investigar a situação no país, Thomas Andrews, recomendou a imposição de um "embargo mundial à venda de armas" ao Myanmar e afirmou que "mesmo se o futuro [...] é determinado pelo povo [birmanês], a comunidade internacional deve agir de forma urgente e decisiva para o apoiar".

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