Portugal apoia manifestações pacíficas e eleições livres na Bielorrússia

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De  Rodrigo Barbosa  com Lusa / EFE
Svetlana Tikhanovskaia
Svetlana Tikhanovskaia   -  Direitos de autor  ANTÓNIO COTRIM/ 2021 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.

Portugal apoia o direito às manifestações pacíficas e a eleições "livres e justas" na Bielorrússia.

A mensagem foi transmitida pelo primeiro-ministro português, António Costa, que recebeu esta sexta-feira no palácio de São Bento, em Lisboa, Svetlana Tikhanouskaia.

A líder da oposição bielorrussa no exílio aproveitou a deslocação a Portugal, país que detém atualmente a presidência rotativa da União Europeia, para, numa entrevista à agência Lusa, voltar a denunciar como "fraudulentas" as eleições que reconduziram o presidente Alexander Lukashenko, no poder há 26 anos.

Lukashenko é tóxico, dentro e fora do país. E está a tornar-se desconfortável também para a Rússia. Por isso não pode durar muito mais, é só uma questão de tempo.
Svetlana Tikhanouskaia
líder da oposição bielorrussa

Tikhanouskaia foi também recebida pelo ex-presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso e participa, este sábado, numa manifestação de membros da diáspora bielorrussa para mostrar solidariedade com os presos políticos no seu país.

Minsk pediu entretanto à Lituânia, onde a líder opositora está exilada, a sua extradição para a Bielorrússia.

O Conselho Europeu prolongou até fevereiro de 2022 as sanções contra o regime de Lukashenko, motivadas pela "violenta repressão e intimidação" de manifestantes pacíficos, que sairam à rua aos milhares para contestar as eleições de 9 de agosto do ano passado e exigir o afastamento do chefe de Estado.

Editor de vídeo • Rodrigo Barbosa