Mundo à espera de decisão sobre vacina da AstraZeneca

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Direitos de autor AP Photo/Peter Dejong
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De  Ricardo Figueira
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Prevê-se que a Agência Europeia do Medicamento (EMA) siga o exemplo da OMS e recomende o retomar do uso da vacina anti-Covid da AstraZeneca.

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Os países que suspenderam a aplicação da vacina anti-Covid produzida pela AstraZeneca vão saber esta tarde se podem ou não retomar o processo, depois da Agência Europeia do Medicamento (EMA) publicar o relatório que está a elaborar. Países incluindo Portugal, Espanha e França suspenderam esta vacina depois de notícias sobre pessoas que sofreram efeitos adversos, nomeadamente coágulos sanguíneos. No entanto, a relação com a vacina não está provada.

"Não vejo razão para preocupações sérias, até porque a taxa de incidência de coágulos sanguíneos é mais baixa do que poderíamos esperar. Sabemos que a própria Covid-19 está associada a um grande risco de tromboses e doenças graves. É óbvio que os riscos de não tomar uma vacina ultrapassam qualquer preocupação que possa haver. Mas vamos ver o que diz a Agência Europeia do Medicamento", diz  David Werring, professor de neurologia clínica no University College de Londres.

A Organização Mundial de Saúde já recomendou que a vacinação com o produto da AstraZeneca fosse retomada e prevê-se que a EMA tenha uma decisão semelhante. A vacina da AstraZeneca é, daquelas que foram já aprovadas para uso na União Europeia, a que tem tido mais problemas, depois de ter sido provada a menor eficácia em pessoas de idade mais avançada, que levou a que tivesse sido desaconselhada a maiores de 65 anos em vários países.

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