Encontro no Alasca deixa EUA e China mais distantes

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Direitos de autor Frederic J. Brown/AFP or licensors via AP
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De  Bruno Sousa
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Primeiro encontro entre as duas potências desde a eleição de Joe Biden mostra que a aproximação promovida por Donald Trump chegou ao fim

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O frio marcou o primeiro encontro entre Estados Unidos e China desde que Joe Biden chegou à Casa Branca. O frio de Anchorage, no Alasca, que serviu de palco ao frente a frente, mas também o frio nas relações entre as duas delegações.

A aproximação entre Washington e Pequim, que marcou a presidência de Donald Trump, pertence ao passado e Antony Blinken, secretário de Estado dos EUA, é o primeiro a assumir o corte:

"Oiço com satisfação que os EUA estão de regresso, que renovaram o compromisso com os aliados e parceiros. E também oiço uma grande preocupação com algumas das ações do vosso governo."

Por sua vez, o chefe da diplomacia do partido comunista chinês, Yang Jiechi, acusou os norte-americanos de condescendência e aconselhou-os a concentrarem-se nos assuntos internos, como o racismo ou o problema dos direitos humanos:

"É importante que os Estados Unidos mudem a sua imagem e parem de tentar impor a sua versão de democracia ao resto do mundo. Na verdade, muitas pessoas nos EUA têm muito pouca confiança na democracia norte-americana."

O encontro tinha por objetivo aproximar EUA e China mas a avaliar pela amostra inicial, isso dificilmente acontecerá nos próximos dias.

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