Parte de França regressa ao confinamento

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Direitos de autor Michel Euler/Copyright 2021 The Associated Press. All rights reserved
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De  Euronews
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Pelo menos 16 departamentos vão ficar confinados durante um mês para tentar travar o ritmo em alta de infeções por Covid-19 no país.

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O confinamento está de regresso a França em 16 departamentos e foram muitas as pessoas que tentaram escapar para regiões não abrangidas, antes das zero horas de sábado. Registou-se um tráfego anormal para sair das grandes cidades, pelo menos em Paris. A procura de bilhetes de comboio também cresceu.

21 milhões de um total de 70 milhões de cidadãos enfrentam as restrições durante pelo menos um mês, face ao aumento de casos de Covid-19 e hospitais lotados, obrigados à transferir doentes para outros locais. A média nacional diária de infeções em França é de cerca 25 mil pessoas.

Outra arma contra a Covid-19 com que o governo conta, é a vacinação. Quase seis milhões de pessoas já levaram pelo menos uma dose e o processo regressou à normalidade depois, da suspensão da inoculação com a Astrazeneca.

Na Alemanha, a situação também caminha para o vermelho com o número de infeções a subir "exponencialmente". O Instituto Robert Koch alerta para um aumento de casos graves, óbitos e hospitais lotados. As autoridades alemãs concordaram em aumentar a estrutura de vacinação alargando-a aos médicos generalistas.

A chanceler Angela Merkel não tem dúvidas em relação à fórmula para derrotar a peste moderna. "A palavra de ordem é vacinar, vacinar, vacinar. Foi por isso que concordámos num conceito que reúne centros de vacinação, paramédicos e áreas logísticas e que estão a fazer um grande trabalho. Agora queremos que os médicos generalistas também se juntem aos esforços de vacinação", declarou a chanceler.

Igualmente, Itália voltou a colocar a vacina da AstraZeneca dentro das seringas esta sexta-feira. Vários centros de vacinação estavam com as portas encerradas face à suspensão do medicamento anglo-sueco. O primeiro-ministro italiano transmitiu uma imagem de confiança, dando o exemplo do filho. "Ainda não agendei a minha vacina, o meu grupo etário está agora entre os autorizados a serem inoculados. Sim, vou levar a minha vacina da AstraZeneca, o meu filho levou-a anteontem em Inglaterra, por isso não há qualquer dúvida sobre a segurança", declarou.

Precisamente em Inglaterra, esta sexta-feira, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson recebeu a primeira dose da AstraZeneca num país que é considerado dos mais eficientes na campanha de inoculação.

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