França alarga confinamento e Suécia prolonga restrições

O presidente francês Emmanuel Macron alargou a todo o território as medidas anteriormemnte impostas apenas nas regiões francesas mais afetadas.
O principal impacto do discurso televisivo de Emmanuel Macron na quarta-feira foi o encerramento de escolas durante pelo menos três semanas.
Trata-se de um problema para muitas famílias, algo a que Macron procurou resistir mas as escolas apenas estarão abertas para os filhos de trabalhadores essenciais.
Outras medidas como o encerramento de lojas não essenciais e o recolher obrigatório serão igualmente alargadas até maio.
O presidente francês anunciou um programa acelerado de vacinação.
A partir de meados de abril as vacinas estarão disponíveis para todos os franceses entre os 60 e 70 anos de idade.
Em junho, será a vez de todos com menos de 50 anos de idade.
Confinamento prolongado na Suécia
Não é só em França que foram anunciadas restrições, o confinamento também foi prolongado na Suécia até maio.
O primeiro-ministro alertou para a terceira vaga que se alastra pelo país.
"O alastramento do vírus é muito elevado. Infelizmente, continua a aumentar em várias partes do país. As pressões sobre o sistema de saúde são consideráveis e é preciso protegê-lo", disse o primeiro-ministro sueco, Stefan Lofven.
Governo belga contestado
Na Bélgica, o governo enfrenta a oposição de ativistas de direitos que contestam os esforços para conter o aumento de infeções.
O tribunal ordenou o levantamento de restrições sobre o movimento das pessoas no prazo de 30 dias.
"Mesmo em situação de crise, quando é necessário tomar medidas, não é nada fácil... mas as medidas têm que respeitar o estado de direito, especialmente quando se limitam as liberdades fundamentais de todos os cidadãos", adiantou Pierre-Arnaud Perrouty, diretor da Liga dos Direitos Humanos.
O governo belga já recorreu da decisão, o que significa que por enquanto nada muda.
Na Bulgária, apesar da terceira vaga de infeções, o governo começou a levantar as restrições poucos dias antes das eleições parlamentares previstas para dia 4 de abril.